ÁCIDO HIALURÔNICO – Essa proteína produzida pelo organismo tem o poder de hidratar a pele e já está presente nos produtos para o cabelo. Age diretamente na hidratação do couro cabeludo, tornando-o mais elástico, equilibrado e nutrido, amenizando o desgaste do dia a dia.
ÁGUA – Superaquecimento no lavatório nem pensar! Para não aumentar a oleosidade nem ressecar o cabelo, aposte em uma temperatura morna, quase fria (entre 20° e 25°C), que dá sensação geladinha na cabeça. Use água em quantidade suficiente para não restarem resíduos e, no último enxágüe, diminua um pouco a temperatura para dar brilho, maleabilidade e maciez à cabeleira.
AFRO – Eles parecem resistentes, mas na verdade são frágeis e se partem com facilidade. Embora os encrespados continuem em alta, para que ganhem brilho e definição são importantes alguns cuidados. "Se a textura é fina, indico o relaxamento. Se for grossa e forte, o ideal é o permanente afro", ensina o cabeleireiro João Pedro, no livro Cabelos de Axé – Identidade e Resistência, de Raul Lody (Editora Senac). Hidratações e cauterizações são indispensáveis para fortalecer os fios, antes e depois de qualquer química.
ÁGUA OXIGENADA – Ativo que oxida a melanina, permitindo que outro pigmento – o da coloração – se deposite no interior do fio e mude a sua cor. Pode ser encontrada em 10, 20, 30 ou 40 volumes, cada uma indicada para uma tonalidade e para um tipo de cabelo, o que reduz o risco de ressecamento.
À LA GARÇONNE (à maneira do menino) – O estilo nasceu na França em 1911, quando o cabeleireiro Antoine de Paris precisou criar uma imagem jovial para a atriz Eve Lavallière. Mas o termo "à La garçonne" só aparece na década de 1920, no romance La Garçonne, de Victor Margueritte, em que a heroína usava cabelos curtos e roupas em estilo masculino, tornando-se símbolo da mulher liberada, ativa e moderna daquela época de guerra na Europa, quando as mulheres foram trabalhar em fábricas e indústrias e houve a necessidade de cortar os cabelos bem curtos. Com franja acima das sobrancelhas, batido na nuca e comprimento na altura das orelhas em linhas retas, foi uma solução que não tirou o charme da mulher. Imortalizado por Louise Brooks, estrela
ALISAMENTO JAPONÊS – Veja Recondicionamento Térmico.
ALOE VERA – Umectante e hidratante, consta da formulação de linhas de cosméticos para limpeza, condicionamento, hidratação e até coloração do cabelo. É o nome científico da babosa, rica em Vitaminas B1, B2 e B6, cálcio, potássio e cloro.
ALONGAMENTO – Recurso utilizado para aumentar o comprimento ou o volume do cabelo, acrescentando mechas naturais ou sintéticas. Os novos fios podem ser unidos próximos à raiz dos naturais por várias técnicas, como cola de queratina, por entrelaçamento ou ainda por costura. Veja Interlace, Megahair, Great Lengths, Microlink ou Hair Sticky.
AMACIAMENTO – Técnica para reduzir o volume, deixando os cachos abertos, sem alisar. São utilizados os mesmos produtos químicos do alisamento e do relaxamento. O controle de quanto ele ficará cacheado é feito a partir da escolha da intensidade da química e do tempo que ela permanece no fio.
AMINOÁCIDOS – Minúsculas partículas que compõem as proteínas do fio, estão presentes em xampus, condicionadores e produtos de tratamento para reconstrução. Preenchem fissuras na parte interna ou externa do cabelo, tornando-o mais resistente, flexível e brilhante.
AMÔNIA – Composto químico também conhecido por amoníaco, que abre as cutículas e permite a penetração dos pigmentos, no caso de uma coloração. Também está presente em alguns produtos para alisamento, para facilitar a ação dos ativos que alteram a estrutura do fio. Empresas de qualidade investem cada vez mais em produtos com concentrações baixas de amônia para danificar menos o cabelo.
AMPOLAS – Pequenos frascos que guardam loções com altas concentrações de ativos. Existem vários tipos, que atingem objetivos diversos: as de brilho reascendem a cor e o contraste das mechas; as de nutrição tratam os fios ressecados deixando-os macios; as de redução de volume nutrem cabelos secos e rebeldes. Há ainda fórmulas para higienização profunda, fixação da cor, hidratação, com ação antiqueda e de recuperação dos fios após tintura e/ou para uso pós-procedimentos químicos, como relaxamento, permanente, descoloração, etc. Cada uma com uma fórmula e modo diferente de uso.
ATIVADOR DE CACHOS – Finalizador que promove definição à ondulação, sem dar aspecto molhado ou engordurado. Serve ainda como redutor de volume, e seu uso é mais aconselhável para cabelos que não passaram por tratamento com química. Para aplicar ao acordar, refazendo a forma dos anéis.
BABOSA – Veja Aloe Vera.
BABYLISS – Pronuncia-se beibiliz. Aparelho elétrico com um cilindro que fica quente, onde mechas de cabelo são enroladas para formar cachos ou ondas. Sua espessura pode variar de muito larga a bem fina. Quanto mais grosso for o cilindro, maior será a abertura da onda. Se finíssimo, o resultado é de cachos miúdos. Há ainda outro truque de modelagem: para obter um anelado mais solto, as mechas devem ser enroladas sem torção, mas, se a proposta for um efeito frisado, basta torcer as mechas ao enrolar. É aconselhado aplicar um termoativador para não danificar os fios com o calor do aparelho.
BALAYAGE – Do francês, varrer; pronuncia-se baléiáje. A técnica original consiste em pegar mechas finas e varrê-las com o pincel sujo de coloração ou descolorante. Os reflexos devem ser aleatórios para dar ideia de de que os fios foram queimados pelo sol, em um efeito mais natural.
BASE – O tom predominante do cabelo com mechas. Também se refere à linha que determina seu comprimento.
BIGOUDI – Do francês, lê-se bigudi, mas é popularmente conhecido por bigudinho. É uma peça plástica ou metálica, em formato de canudo, que tem um elástico acoplado na ponta para prender o cabelo, sem necessidade de grampo. Cria anéis finos e superdefinidos, em estilo bem romântico.
BOBE – O clássico rolo é curinga para vários looks. Os cilindros grandes enrolam e dão volume, enquanto os menores produzem anelados definidos, com tamanho determinado pela espessura do rolo escolhido, que é encontrado em plástico ou em silicone. Os dois modelos podem ser usados com secador de mão ou de pé. Outra versão do bobe convencional é o de velcro, que dispensa grampos, evitando marcas.
BOUCLES – Do francês, lê-se buclé; pode ser traduzido por pequena mecha de cabelo enrolada em forma de caracol. São os rolinhos feitos com o dedo ou com o cabo do pente.
BRILHO – Quando a fibra de cabelo está com as escamas alinhadas, a superfície fica lisa, o que possibilita total refração da luz. Esse fenômeno, mais conhecido por brilho, fica comprometido quando as escamas estão abertas. Isso acontece porque a luz bate, mas volta dispersa por conta da superfície irregular. Uma saída paliativa para aumentar o brilho é a aplicação de um silicone ou reparador de pontas. Tratamentos feitos no salão recuperam a cutícula de forma duradoura.
CASPA – Nome popular da dermatite seborréica de grau leve. Trata-se da escamação aumentada do couro cabeludo, geralmente causada pelo excesso de oleosidade e um fungo, o Pityrosporum Ovale. É um problema crônico, mas pode ser mantido sob controle com xampus adequados. Entre os fatores que desencadeiam estão stress, desequilíbrio hormonal, alergias, alterações neurológicas e alguns medicamentos. Clima seco, frio e mudanças bruscas de temperatura agravam o quadro. A piora pode ocorrer também por conta de fatores que estimulam a produção de glândulas sebáceas, por exemplo, o calor do secador ou a água muito quente ao lavar a cabeça.
CAUTERIZAÇÃO – Veja Reestruturação capilar.
CERA – Do grupo dos finalizadores, este produto serve para criar estilo e textura diferenciados em um penteado. É menos gorduroso do que a pomada e tem leve poder de fixação.
CERAMIDA – Substância que faz parte da estrutura do fio e tem a finalidade de unir uma escama à outra. Xampus e condicionadores para cabelos danificados ou ressecados com ceramidas compensam sua perda pela ação agressiva de agentes externos. Resultado: maleabilidade e brilho extra.
CHANEL – É uma das variações do corte “à la garçonne”. Surgiu em 1915 nos EUA em homenagem à dançarina de salão Irene Castle, que decidiu cortar os cabelos para facilitar seus movimentos, numa época em que a moda ditava fios longos. Irene ainda fazia ondas, que nos Estados Unidos são conhecidas por bob. Entre 1918 e 1921, esse estilo ganhou popularidade quando Coco Chanel aderiu ao corte, tornando-o mundialmente conhecido como Chanel. Semimédio, com base reta e feito em camadas sobrepostas na altura da nuca, tem caimento natural. Próprio para lisos, pode ser acompanhado por franjas retas ou não. Agora, ele aparece renovado e mais democrático, nas versões clássico e estilizado, ganhando comprimento variável, bem como fios despontados. Além do tradicional corte reto, o Chanel pode ser médio, quase na altura dos ombros, repicado, graduado, desfiado, texturizado, assimétrico com a nuca curta, conta com a franjinha que pode ser reta, desconectada ou desfiada lateralmente. O corte é ideal para rostos ovais, mas o formato redondo fica bem com desfiado na frente e franja repicada lateralmente. No rosto quadrado deve ter pontas mais compridas na frente.
CHAPINHA – Também conhecida como piastra ou prancha, é indicada para alisar e modelar. Um bom aparelho hoje precisa agregar novos apelos, entre eles a emissão de íons negativos e positivos, de ondas de infravermelho, além da utilização de matérias-primas nobres como o teflon, turmalina e cerâmica. Com superfícies cada vez mais uniformes, deslizam facilmente, sem embaraçar ou ressecar os fios. As mais básicas têm perfil (parte que entra em contato com o cabelo) em alumínio, com termostato esquenta-esfria, sistema prejudicial às mechas devido à tendência de se passar mais vezes a chapa quando a temperatura abaixa. As chapinhas com revestimento em cerâmica, que seca os fios de dentro para fora, têm controle de temperatura e ressecam menos. A tecnologia aparece agora nos aparelhos munidos com ionizadores negativos. Essas pequenas frações de energia penetram nos fios e têm o poder de fechar as cutículas, o que dá maleabilidade e brilho. A novidade ganhou a ajuda da turmalina, mineral que empresta seu poder de condução e potencializa a criação de mais íons, muito poderosos no combate ao frizz. As chapinhas com tecnologia teflon protegem os fios coloridos e fecham as cutículas, o que evita a
CHIGNON – A palavra (pronuncia-se chinhon) vem da expressão francesa “chignon du cou”, que significa nuca. O chignon consiste em um coque que prende o cabelo todo com a nuca de fora. Sua origem remonta à Grécia Antiga, especialmente em Atenas. Também foi visto na China Antiga, usado por mulheres casadas. Alcançou popularidade na era vitoriana, com construções enormes e cabelos falsos. Sua disseminação recente se deu na França, quando as mulheres usavam um coque com um lenço na cabeça, enquanto trabalhavam nas fábricas, durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, o coque é bastante popular, devido à sua associação com a elegância francesa. Geralmente é feito fixando o cabelo com um nó na nuca, mas existem variações diferentes do estilo. Na versão clássica, como de Evita Perón, é preso e impecavelmente alinhado. Há ainda outras variações, como o tipo formal e casual, o elegante, que usa a mesma base do Chignon clássico. Uma variação muito usada é o Chignon Messy, preso levemente na lateral, desestruturado e com mechas naturalmente soltas. Já o Chignon Coiled traz nós e mechas enroladas e presas. Ver Coque.
CLAREAMENTO – Para deixar o cabelo mais claro é imprescindível usar o oxidante certo. Algumas marcas oferecem superclareadores. Nesses casos, dá pra clarear de cinco a seis tons, com oxidante de 40 volumes. Porém, a volumagem mais usada nos salões é 30. Vale lembrar que fios sensibilizados pedem volumagem mais baixa, de 20, que é menos agressiva.
COIFFEUR – Do francês, significa cabeleireiro; pronuncia-se cuáfér. Seu correspondente feminino é coiffeuse e pronuncia-se cuáfése. Nada mais justo empregar ainda hoje esses termos para homenagear a profissão, afinal o primeiro salão de cabeleireiro para senhoras foi inaugurado na Paris de 1635 e chamava-se Champagne.
COIFFURE – Do francês, lê-se cuáfir, significa a arte de cortar cabelos ou fazer penteados; ou, ainda, penteado.
COLA – Substância usada para fazer alongamento; une os fios naturais aos do megahair. Há fórmulas específicas para esse fim. As mais usadas são as de queratina, proteína que faz parte da composição do fio e que, aquecida, une-se a ele, dando efeito bem natural.
COLÁGENO – Substância hidratante presente em xampus e condicionadores. Envolve o fio em uma película protetora, dá brilho e maciez.
COLORIMETRIA – Ciência que analisa a composição das cores, suas combinações e a forma como são percebidas pela visão. Envolve aulas sobre o diagnóstico detalhado do cabelo para determinar a altura dos tons, sua cor natural ou fantasia, o percentual de brancos, o grau de porosidade e a resistência.
COLORAÇÃO PERMANENTE – Processo químico, com oxidação, para mudar a cor ou cobrir brancos. Os melhores resultados são obtidos com oxidante 30 volumes. As tintas clareiam de um a três tons sem descoloração.
COLORAÇÃO SEMIPERMANENTE – Veja tonalizante.
CONDICIONADOR – Há versões para todos os tipos de fios: crespos, afro, alisados, oleosos, mistos. Seu objetivo é fechar as escamas, dar brilho e maciez. Para tanto, a fórmula é enriquecida com vitaminas e proteínas, que têm a vantagem extra de nutrir. O produto para crespos deve conter manteiga de karité (diminui o volume e hidrata) e queratina hidrolisada (reestrutura a cutícula). No lavatório, o correto é esfregar nas mãos e só então aplicar no comprimento. Enxaguar por completo depois.
COQUE – É uma variação do Chignon e vai do penteado clássico ao desestruturado, podendo ser desfiado ou não. A altura permite variações conforme o desejo da cliente ou a criatividade do cabeleireiro. Um coque clássico e muito usado é o famoso “French Twist” ou Banana: torce-se o cabelo e prende-se com grampos. Antes era certinho e endurecido (tipo Audrey Hepburn), hoje é usado mais afofado, com fios soltos. Coque clássico (estilo bailarina): prendem-se os fios em um rabo de cavalo baixo com elástico. Depois, enrola-se prendendo com grampos. Coque Moderno: divide-se o cabelo, fazendo uma risca lateral, pega-se o comprimento e faz-se um nó na parte de trás, prendendo com grampos. Coque Clássico com Trança: a partir de um rabo de cavalo alto se faz uma trança, prendendo a ponta com elástico transparente. Depois enrola-se, fixando com grampos. Ver Chignon.
COR FANTASIA – Na tabela de coloração encontramos as cores naturais (que vão de 2.0 a 12.0) e os reflexos que a própria tinta apresenta, que são chamados de crês direcionais ou cores fantasia, normalmente aparecem após o número da cor natural, separados por ponto ou vírgula, por ex: 6.3, 6.7, 9.01, etc. Além disso, toda cor diferente das convencionais é chamada de fantasia, como amarelo, roxo, verde, azul, vermelho, rosa e suas variações de tom. Para se obter a fantasia utiliza-se anilina ortoquímica (de madeira), violeta genciana, azul de metileno. Obs: não confundir anilina ortoquímica com a cosmetível, pois esta, se aplicada nos cabelos, pode embolorar, deixando um mofo irreversível. É necessário descolorir os fios antes da aplicação, senão a cor fantasia não pega ou não atinge o tom desejado. Não contém amônia.
CORTE – Forma que o cabelo adquire, uma vez trabalhado com tesoura, máquina ou navalha. Pode ser médio, longo, curto, desfiado, desconectado, assimétrico... Se bem-feito, valoriza o rosto e disfarça pontos fracos. Deve estar adequado ao estilo de vida do cliente e até à sua personalidade.
CÓRTEX – Parte intermediária e mais importante do fio (constitui 90% dele), fica localizado entre a medula e a cutícula e é responsável por sua resistência e elasticidade. É ali que devem agir os procedimentos químicos, como alisamento e permanente.
CRESPO – A impressão é de um cabelo forte e resistente, mas costuma ser flexível e frágil. Para evitar rompimento do fio, deve ser penteado com pente de dentes largos e com auxílio de um creme desembaraçante. No corte, atente para a regra básica: quanto mais pesado estiver, menos armado ficará.
CUTÍCULA – Camada externa do fio capilar. É constituída por placas de queratina, as chamadas escamas sobrepostas. Lavagem, coloração e processos químicos deixam essas escamas eriçadas, o que leva o cabelo a ficar áspero e sem brilho.
DECAPAGEM – Veja Descoloração.
DEFRISANTE – Finalizador para deixar o cabelo maleável e facilitar o brushing. Com fórmula termoativada, protege do calor. Prolonga o efeito liso por meio de agentes que impedem a entrada de umidade no interior do fio.
DESCOLORAÇÃO – Conhecida como decapagem ou limpeza de cor. A técnica utiliza pós descolorante e água oxigenada para retirar pigmentos do interior da fibra capilar. Há duas situações em que ela é requerida: antes de clarear cabelos naturalmente escuros e nos escuros coloridos com tinta, afinal tinta não clareia tinta.
DERMATITE SEBORREICA – A caspa é a manifestação mais branda desse distúrbio que acomete o couro cabeludo. Mas se esse estágio inicial não for tratado, pode evoluir para outras etapas com inflamações e lesões avermelhadas, tanto no couro cabeludo quanto no contorno do rosto e nas orelhas. Nos casos graves há formação de eczema – em que fios se grudam a placas amareladas. Por outro lado, existem pessoas que mesmo sem ter caspa apresentam dermatite. É proibido fazer alisamento ou coloração em quem está com o problema. O mais indicado é que o cliente procure um dermatologista e use medicamentos específicos.
DIFUSOR – Ferramenta para ser acoplada ao bico do secador e que concentra o calor, sem fazer vento. Ideal para modelar cacheados.
DESFIADO – Bem feito, pode funcionar tanto em encaracolados quanto em lisos, pois deixa o cabelo com mais leveza e marca a personalidade. Geralmente, é realizado com navalha, tesoura de fio laser ou dentada. A primeira não é indicada para crespos.
DESCONECTADO – Corte com mechas de comprimentos diferentes: degraus bem-marcados. Uma das redes internacionais que mais cria esse visual é a inglesa Vidal Sassoon.
DREADLOCKS – Do inglês, em uma tradução literal, significa mechas horríveis. Pronuncia-se drédilócs e é também conhecido apenas por dread. Para se obter o visual rastafári, imortalizado pelo músico jamaicano Bob Marley, coloque uma boa quantidade de cera na palma das mãos, esfregue uma na outra e friccione nas mechas de cabelo. Enrole os fios com os dedos , formando uma espécie de canudo bem apertado.
ELETRICIDADE ESTÁTICA – É causada pelo atrito do pente de plástico no cabelo e, ainda, pelo contato entre os próprios fios. Também pode ser provocada pelo vento (natural ou do secador). Resultado: o cabelo fica eriçado, com aspecto desarrumado e não para no lugar. A energia negativa pode ser combatida com pentes de madeira, utensílios ionizados ou por produtos finalizadores que contenham silicone.
ESCOVAS – As de cerdas macias feitas com pelos naturais de animais deixam o fio brilhante, são mais delicadas e ideais para cabelos encaracolados. As de cerdas de náilon, firmes e fortes, facilitam o brushing em cabelo grosso e pesado. As que tem costas ventiladas permitem que o ar do secador se dissipe, o que acelera a escova e evita que o calor danifique o fio.
ESVERDEADO – O sulfato de cobre usado para tratar a água da piscina costuma imprimir um tom esverdeado em cabelos claros, naturais ou não. Recomende ao cliente o uso de um creme protetor antes do mergulho para minimizar o contato da substância com os fios. O sol é outro fator que deixa os louros esverdeados. Nesse caso, sugira que o cliente aplique filtro solar capilar para proteger as madeixas.
ESTRELA DE OSWALD – Serve como parâmetro na hora da coloração e na neutralização de tons indesejáveis. Funciona como um gráfico ou uma tabela. Nela, as cores estão dispostas de forma que uma determinada nuance tem a sua oposta. Logo: o vermelho é contrário ao verde, enquanto o laranja contrapõe-se ao azul, e o amarelo, ao violeta. Por exemplo: para neutralizar reflexos amarelos ou dourados nos fios (retirando a intensidade do reflexo) deverá ser utilizada coloração com pigmento violeta, pois, na Estrela de Oswald, o violeta está em oposição ao amarelo. Vale lembrar que essas posições são estratégicas e foram reunidas dessa forma porque um tom ameniza ou potencializa o efeito do outro. O círculo cromático também define as nuances e os matizes das colorações. A partir do que já existe no cabelo, escolhe-se o novo tom.
FRANJA – O modelo mais utilizado para lisos é aquele cortado em diagonal. Modismos à parte, não existe estilo nem comprimento certo ou errado, desde que não ultrapasse a altura do queixo. O que prevalece é o bom senso para saber qual franja cai melhor no rosto do cliente. Algumas dicas: longa e desfiada nas pontas para rostos redondos. Repicada para não pesar no visual dos quadrados, irregular nos retangulares, em camadas na lateral para cabelos ondulados.
FRIZZ – Característica natural de alguns cabelos que nascem torcidos e não crespos ou lisos. O efeito pode ser contornado com leave-in, relaxamento ou até por meio de um bom corte. Outra opção é fazer permanente para deixar os fios ondulados.
FILTRO SOLAR – É indispensável para a pele e também para o cabelo, pois evita o ressecamento e o desbotamento causado pela ação da radiação solar no fio. Pode ser encontrado na forma de protetor, mais indicado para usar sob o sol, em reparadores de ponta, leave-ins e ceras, bons para o dia a dia. Também já está presente em xampus e condicionadores, principalmente naqueles para cabelos tingidos.
GEL – Finalizador que segura o penteado dos curtos ou dá aos fios um aspecto molhado.
GLOSS – Finalizador de fixação suave com substâncias oleosas ou silicones. Serve para reduzir o volume, evitar o efeito eriçado e dar brilho.
GREAT LENGTHS – Técnica italiana de alongamento ou aumento de volume com mechas de fios indianos. Esse método é feito com polímero de queratina que tem o mesmo peso molecular do fio. Suas substâncias se identificam com o fio do cabelo natural, realizando uma fusão molecular, obtida por um aparelho de alta frequência. Os tufos têm mais de 50 tonalidades, são colocados em duas ou três horas e não soltam com o calor do secador e da chapinha.
GUANIDINA – Este ativo é resultado da mistura do hidróxido de cálcio com o carbonato de guanidina, que gera uma fórmula menos agressiva. Ela altera definitivamente a estrutura da fibra capilar e não deve ser aplicada em cabelos que receberam amônia, chumbo proveniente do henê ou outro alisante. O hidróxido de guanidina possui força de alisamento superior à do tioglicolato de amônio e inferior à do hidróxido de sódio (soda). Sua atividade relaxante é versátil e possibilita abertura de cachos ou alisamento. Para se ter mais garantia na aplicação da guanidina, é imprescindível fazer o teste de mechas, de preferência não só na nuca, mas em outras diferentes zonas, como próximo às orelhas e no topo da cabeça.
HAIRSTYLIST – Do inglês, lê-se rérstáilist. Denomina o profissional da tesoura que não se limita a seguir tendência, mas que também cria novos visuais em corte, tintura e penteado.
HAUTE COIFFURE FRANÇAISE – Pronuncia-se ôte cuáfir francési. Teve início em 1945, em Paris, quando alguns cabeleireiros que penteavam o Jet set parisiense decidiram criar um clube. Sua fama perdura até hoje, graças à competência artística da equipe de criação, que é composta por 20 pessoas. A seção Brasil, aberta no ano de 2000 e comandada pelo coiffeur João Mata, segue a linha de transmitir conhecimentos técnicos aos associados. Site: www.haute-coiffure.com.br
HENÊ – Produto à base de metais, muito utilizado em alisamentos caseiros. Além de deixar os fios com aparência de esticados, também tinge em um tom intenso de preto. Danifica o cabelo e pode trazer problemas para a saúde. É incompatível com qualquer outra fórmula para relaxar ou alisar.
HENNA – Mistura de cascas, raízes e folhas, que funciona bem como tintura, principalmente para quem tem poucos fios brancos ou deseja realçar a cor. Por não levar componentes químicos em sua fórmula, está liberada para o uso em gestantes, mas não tem efeito sobre fios já coloridos.
HIDRÓXIDOS – Atuam na abertura das cutículas do cabelo, penetrando no córtex e transformando as ligações de lantionina. Os hidróxidos são compatíveis entre si e incompatíveis com qualquer outra substância. O hidróxido de sódio tem ação rápida, com maior poder de alisamento, mas é bem agressivo. Já o hidróxido de cálcio foi criado para couro cabeludo sensível e para cabelos finos. Seu poder de alisamento é moderado. Por sua vez, o hidróxido de guanidina é considerado a evolução do cálcio. Tem maior efeito alisante ou de relaxamento e reconstrói a fibra. O hidróxido de lítio tem ação forte da mesma forma que o de sódio, porém age mais lentamente.
INCOMPATIBILIDADE – Quando os princípios ativos de duas fórmulas não combinam, diz-se que são incompatíveis. Por exemplo: alisamento à base de tioglicolato de amônio não deve ser feito em fios alisados anteriormente com fórmulas alcalinas de hidróxido de sódio, substância também conhecida como soda cáustica, pois há risco de eles caírem ou se partirem. Fios alisados também podem sem incompatíveis com certas colorações. O melhor é optar por tonalizantes, que têm fórmulas mais suaves e livres de amônia.
INTERCOIFFURE MONDIAL – A Associação Internacional de Mestres Cabeleireiros (pronuncia-se intercuáfir mondial) foi fundada em 1926, em Zurique, por um grupo de cabeleireiros da Suíça, Alemanha, Grã-Bretanha, Áustria, Hungria, Dinamarca e Espanha e, desde 1930, tem sua sede em Paris e está presente em 55 países, tendo mais de 3 mil membros, o que corresponde a 12 mil salões de beleza associados, que reúnem os melhores e mais experientes cabeleireiros do mundo. No Brasil e Intercoiffure chegou em 1960, pelas mãos de Angelo Della Noce. Sediada em São Paulo, é presidida desde 2006 pelo cabeleireiro e empresário Jacques Goossens, da rede Jacques Janine, que divide oficiosamente essa função com a esposa Janine. Uma vez por ano, a Intercoiffure Mondial realiza um grande evento em Paris, o Mondial Performance, em que se apresentam renomados hairstylists internacionais e, a cada quatro anos, o Congresso Mundial, que acontece em diferentes cidades do mundo. O intercâmbio e o entrosamento entre os membros das diferentes seções mundiais são muito valorizados. Site: www.intercoiffure.com.br
INTERLACE – Pronuncia-se interleice. Tipo de prótese capilar para ser aplicada em casos de calvície feminina e masculina, em que mechas são presas ao cabelo natural por entrelaçamento com nós, e podem receber os mesmos cuidados de higiene e tratamentos que os originais.
ÍONS – São cargas elétricas que fazem parte de certos equipamentos profissionais. Neutralizam a eletricidade estática eliminando o arrepiado dos fios, comum após o atrito com o vento e com pentes de plástico ou de metal. São encontrados ionizados: secadores, pentes, escovas, pranchas de alisamento, cosméticos para retexturização e hidratação.
JABORANDI – Planta nativa do Maranhão, da Paraíba e do Piauí, muito usada em xampus, condicionadores tônicos antiqueda e produtos para combater a caspa.
JOJOBA – É uma das plantas mais usadas em receitas caseiras para o cabelo, tão eficiente que são muitos os xampus que a levam em sua fórmula. Rica em Vitamina E, aumenta o brilho, controla a oleosidade e acelera o crescimento dos fios.
KARITÉ – Extraída de uma planta africana, a manteiga de Karité (lê-se caritê) combate o ressecamento e a falta de brilho. Apesar do nome, suas propriedades estão mais para hidratantes e nutritivas do que para gordurosas. Está presente em máscaras, xampus, condicionadores e finalizadores.
LANOLINA – Óleo natural extraído da lã do carneiro com alto poder umectante e, portanto, indicado para cabelo ressecado e quebradiço.
LAQUÊ – Se a palavra ainda faz parte de seu vocabulário, trate de eliminá-la. O produto é um antepassado do spray fixador. Deixava o penteado duro e sem movimento.
LASER BEAMER – É uma tecnologia austríaca que conta com o auxílio do laser e de um sistema computadorizado para o alongamento dos fios. Com esse procedimento o profuissional pode colocar 196 mechas de cabelo especial “Five Star” europeu, em 25 minutos. A técnica pode ser aplicada em todos os tipos de cabelos, mas só é possível fazer o procedimento quando os fios originais têm, no mínimo, 12 cm de comprimento e desde que não sejam muito grossos. O equipamento é semelhante à uma pistola, que carrega um cartucho com 32 tufos. O laser derrete as soldas de queratina, fixando-as ao cabelo natural, e a cada disparo são fixadas até 8 mechas simultaneamente. Dura até 6 meses, dependendo da manutenção.
LEAVE-IN – Do inglês, lê-se livín. É o condicionador sem enxágue, eficiente e indispensável para desembaraçar cabelos crespos e hidratar ressecados. Não é propriamente um finalizador, mas funciona bem para ajeitar encaracolados, sem emplastar. Também protege contra agentes externos, como vento e poluição. Alguns, ainda, são enriquecidos com filtro solar, para evitar ressecamento e desbotamento da cor, e com outros ativos para tratamento, como ceramidas e queratina.
LIMPEZA PROFUNDA – Lavagem realizada em salão usando um tipo de xampu mais alcalino, com alto poder de extração de resíduos minerais e de substâncias químicas que se foram acumulando ao longo do tempo no couro cabeludo e nos fios. Pode ser empregada apenas para limpeza ou como uma preparação para o cabelo que vai receber algum tratamento, por exemplo, a cauterização.
LLONGERAS – É um dos mais renomados institutos de beleza do mundo, presente em 12 países, com 132 unidades, entre próprias e franqueadas. O primeiro Llongueras no Brasil foi inaugurado em 2008, em São Paulo. A marca se destaca em virtude das técnicas de seu fundador, Luis Llongueras, conhecido como o Dalí da Peluquería (salão de beleza, em espanhol), que abriu seu primeiro salão em Barcelona, Espanha, na década de 1970, fundou o primeiro Centro Internacional de Aperfeiçoamento de para cabeleireiros e revolucionou todos os padrões estabelecidos na época, pois atendia tanto homens quanto mulheres no mesmo espaço. Foi também o primeiro espanhol a abrir um salão em Paris. Reza a lenda que o método de Llongueras deriva dos jovens espanhóis, que se reuniam em praças públicas e cortavam o cabelo uns dos outros, em meados dos anos 1970, porque queriam fugir dos cortes caretas realizados nos salões de Madri. Luis Llongueras foi às ruas conhecer os desejos da nova geração e desenvolveu sua técnica. Trata-se de um cabelo completamente assimétrico, cheio de volume e movimento. A idéia deu certo e ele ganhou fama mundial com a Academia Llongueras, onde até hoje ensina a técnica, que usa os princípios do visagismo.
LUZES – Técnica que ilumina o rosto e deixa o visual mais jovem, em que mechas finas são feitas bem espaçadas, mas em toda a cabeça, com oxidante de 10 volumes. Geralmente chega-se a dois tons abaixo da base, para um efeito similar ao causado pelo sol. O método tradicional emprega touca de silicone, justíssima e com furinhos, através dos quais o cabeleireiro ou colorista puxa fios a serem clareados. O método mais moderno emprega plaquete e pente especial para luzes.
MAHOGANY – Academia de estilistas londrinos, refinada nas técnicas de coloração e de corte. Inovação e precisão descrevem perfeitamente a essência da Mahogany. Pensando no crescimento profissional do cabeleireiro e no contínuo aperfeiçoamento das técnicas, dos estilos e das tendências, a Academia Alfaparf Mahogany forma novos profissionais, oferecendo as técnicas progressivas e criativas de hairdressing da Mahogany, em Londres, com a excelência da Alfaparf Milano. O curso é também ministrado na academia de São Paulo.
MÁSCARA – Creme que hidrata, dá brilho e resistência aos fios e que deve ficar no cabelo por determinado tempo (que pode variar de 3 a 20 minutos) para melhor efeito. Em alguns casos é necessário aplicar calor de touca térmica ou secador. É indispensável em quem passou por química (como alisamento e escova progressiva). O profissional deve conscientizar o cliente da necessidade de sessões no salão uma vez por mês ou a cada 15 dias, dependendo da qualidade do fio, intercaladas com a manutenção feita em casa, com cosméticos de boa qualidade.
MATIZAÇÃO – Processo empregado para dar cor ao cabelo. Muito utilizado também na modificação do tom das mechas após o reflexo, em geral nos tons mel, acizentado, acobreado ou dourado. Por exemplo, na redução da intensidade da cor acobreado muito forte, a matização é feita com cinza para resultado mel.
MECHA-GUIA – É utilizada como parâmetro na hora do corte. A partir dela defini-se o ângulo da parte a ser cortada. É importante para a realização de cortes retos ou até mesmo os cortes feitos com programações.
MEGAHAIR – Pronuncia-se megarrér. Aplicação de mechas sintéticas ou humanas mais compridas que o cabelo, para que ele pareça maior. Também serve para aumentar o volume.
MELANINA – Pigmento natural que dá cor ao fio. Localiza-se no interior da fibra capilar e pode sofrer alteração em três situações: por ação de agentes externos, como raios solares ou a química que limpa a água da piscina; na descoloração com oxidante, que retira a melanina para permitir que o fio ganhe outra coloração; e pelo envelhecimento natural, que leva ao embranquecimento do cabelo.
MISE-EM-PLIS – Do francês, enrolar o cabelo; pronuncia-se mizamplí. Operação que consiste em prender em cachos os fios molhados para que mantenham o ondulado depois de secos.
MUSSE (MOUSSE) – Finalizador em emulsão tipo óleo em água, colocada em lata de aerosol com gás de baixa pressão, usado na forma de espuma. Disciplina fios rebeldes e ajuda a modelar cachos amassados com as mãos, dando aspecto natural. Quando aplicado ao cabelo úmido, da raiz às pontas, ajuda a segurar melhor a escova.
NANOTECNOLOGIA – É a técnica de fabricação de entidades que possuam dimensão menor do que 100 nanômetros. O prefixo “nano” vem do grego, significa “anão” e corresponde à bilionésima parte do metro ou à milionésima parte do milímetro. Entre os benefícios que a nanotecnologia pode trazer ao setor cosmético, destacam-se a melhor penetração de ativos na pele e no cabelo, a estabilização de substâncias, a melhoria da eficácia, tendo sua ação direcionada e potencializada. Apesar de todos os benefícios da nanotecnologia na cosmética, há poucos estudos mostrando seus possíveis efeitos adversos, e ainda não existem políticas ou protocolos específicos para a avaliação de segurança desses produtos. Assim como existem questionamentos sobre a segurança dos nanocosméticos, há também vertentes mostrando que a segurança dos cosméticos pode ser aumentada em algumas nanoformas.
NANOQUERATINIZAÇÃO – Tratamento para os fios que faz uma reposição da queratina perdida por processos químicos, raios ultravioleta e fatores ambientais. Sua vantagem é que as moléculas de queratina passam por uma transformação e são reduzidas a partículas minúsculas (nano) que penetram mais facilmente no interior da haste capilar. São quatro as etapas: lavagem; secagem para retirar a umidade; aplicação da queratina vaporizada; e escova para fechar as escamas abertas no passo anterior.
NAVALHA – Instrumento que serve para fazer cortes desfiados e assimétricos. Exige habilidade do profissional e, por conta disso, é mais indicada para quem tem bastante experiência. Não deve ser usada em crespos e afro, que são mais frágeis, pois pode causar pontas duplas. Mesmo nos lisos e ondulados é preciso cuidar para não deslizá-la pelos fios, evitando esse efeito colateral. Outro detalhe é manter a lâmina afiada.
OLEOSIDADE – Superprodução de óleo pelas glândulas sebáceas, deixa o cabelo com aspecto empastado. Algumas medidas contornam o problema: uso de xampus que contenham ingredientes adstringentes (com jaborandi, laranja, limão, maçã verde), água da lavagem e secador na temperatura fria, e condicionador somente nas pontas.
OPACO – Para devolver a luminosidade ao fio é importante usar condicionador específico ao tipo de cabelo, aplicar máscaras no salão e recomendar seu uso em casa. Vale ainda passar um tonalizante ou refazer a tintura.
ORGÂNICO – Em cosmética, orgânico está associado à agricultura orgânica, bem como ao não uso de produtos químicos sintéticos como fertilizantes e pesticidas. É importante diferenciar o que são cosméticos orgânicos e o que são cosméticos com ativos orgânicos. Esses últimos têm em sua composição substâncias cultivadas de acordo com as normas de cultivo e manejo para produtos orgânicos, mas o restante da fórmula pode conter substâncias de origem sintética ou animal. Já para os cosméticos serem considerados orgânicos, é necessário que 95% de suas matérias-primas (excluindo água) sejam orgânicas, além de a fórmula ser livre de substâncias de origem sintética ou animal e seguir diversas outras normas para certificação.
PAPEL LAMINADO – É usado em técnicas como luzes e reflexos. O tamanho das tiras é proporcional à extensão do fio. Depois de aplicada a química, dobra-se o papel ao meio, envolvendo o cabelo. A tática de isolamento evita manchas e gera aquecimento, acelerando o processo. Se for usado descolorante, manter a face brilhante para cima. Se for com tintura, deixá-la para baixo. Não confundir com papel alumínio, que é brilhante dos dois lados.
PENTE NAVALHETE – Instrumento dois em um que é pente de um lado e lâmina do outro. Além de facilitar o trabalho, assegura mais precisão e segurança ao profissional e ao cliente durante os cortes desfiados.
PERMANENTE – Método que cria cachos em fios lisos, dependendo do tamanho do bigoudi utilizado e da concentração da fórmula do permanente. Se a intenção for deixar esse cabelo o mais natural possível, deve-se fazer um suporte: os bigoudis largos são colocados apenas na raiz.
PERMANENTE AFRO – Técnica para encaracolar da raiz às pontas, fios muito crespos e sem forma. São feitos dois processos químicos seguidos, com substâncias compatíveis entre si. O primeiro solta os fios; o segundo, com o auxílio dos bigoudis, promove o cacheado. Para maior durabilidade, deve-se usar cilindro médio ou pequeno. Com o grande, o resultado dura apenas um mês. Essa transformação pede retoque de raiz a cada quatro meses, em média.
PERÓXIDO – No mercado cosmético o peróxido de hidrogênio é misturado à água, em soluções de 3% ou 9%. Essa combinação resulta no que se conhece por água oxigenada.
PH – Classificação do grau de acidez ou alcalinidade dos cosméticos. Se o pH for superior a 7, a solução é alcalina, como é o caso da água oxigenada, que tem pH entre 9 e 10. Se for inferior a 7, a solução é ácida. Substâncias alcalinas abrem as escamas, e as ácidas fecham. No caso de xampus e condicionadores, o ideal é escolher os que têm pH entre 4,5 e 5,5, similar ao do cabelo.
PLAQUETE – Prancheta de acrílico em que os fios são apoiados para a aplicação de produtos, em técnicas de clareamento, como luzes.
PIASTRA – Do italiano, significa chapinha ou prancha, nomes muito usados no Brasil. Com cerâmica e minerais, é imprescindível durante técnicas de alisamento ou na finalização de um penteado; após escova, aumenta a durabilidade e acentua o efeito de fios escorridos.
PLATINUM BLONDE – Do inglês, classifica a tonalidade loura ultraclara, quase um branco total, imortalizado por divas do cinema como Jean Harlow e Marilyn Monroe. Essa coloração combina mais com mulheres de peles claras e de cabelo naturalmente alourado.
POMADA – Finalizador de fórmula espessa que texturiza mechas, principalmente em cortes curtos e longos. Também é útil para retirar o eriçado e o excesso de volume, dá brilho, protege das agressões externas, prolonga o efeito liso das escovas e chapinhas. Mais oleosa que a cera, deve ser usada em pouca quantidade para não dar aos fios um aspecto empastado.
POINT CUT – Pronuncia-se póinti cât. Termo usado quando se utiliza a ponta da tesoura para retirar linhas pesadas em um corte. É adotado para dar leveza mantendo o comprimento.
PONTAS DUPLAS – O efeito bifurcado sinaliza falta de hidratação e de corte. O reparador de silicone é um recurso paliativo. Cortar as pontas ainda é a melhor saída para eliminá-las.
POROSIDADE – Quando o diagnóstico de um cabelo revela fios porosos, a saída é convencer a cliente e adiar a coloração e investir antes em sessões de hidratação. Do contrário, corre-se o risco de ganhar fios manchados, uma vez que os pigmentos de tinta podem penetrar em maior quantidade em algumas partes com falhas na fibra. Quando o profissional não domina bem as técnicas de coloração, pode deixar a raiz, que em geral está mais escura, de uma cor; e as pontas, mais danificadas, de outra. Mesmo quando não houver um processo químico à vista, vale a pena fazer tratamentos para devolver o brilho e a vitalidade dos fios e cortar as pontas.
QUEBRA – O uso inadequado de alisantes e tinturas pode causar quebra dos fios na altura da raiz devido ao desgaste excessivo a que é submetida a estrutura prot´weica dos cabelos. É o mesmo princípio da depilação química.
QUEDA – Todo fio de cabelo cumpre um ciclo de vida: nasce, cresce e cai. É impossível precisar quantos caem naturalmente em uma lavagem ou escovação, mas é um processo normal de renovação. Deve-se ficar atento, no entanto, se a quantidade aumentar. A queda excessiva pode indicar exagero no uso de químicas ou problemas de saúde, como anemia, alterações na glândula tireóide, uso de medicamentos fortes sem critério, dietas radicais ou estresse. O dermatologista é o profissional mais indicado para fazer um diagnóstico preciso e receitar um tratamento.
QUERATINA – Proteína que constitui 80% do fio. As agressões de processos químicos e até de agentes externos, como cloro e vento, destroem as partículas de queratina, deixando os cabelos quebradiços e desvitalizados. Daí a importância dos modernos tratamentos de queratinização, bem diferentes da hidratação, que apenas repõe a água perdida.
QUERATINIZAÇÃO – Veja Reestruturação Capilar.
RECONDICIONAMENTO TÉRMICO – Tem vários sinônimos: alisamento japonês, escova definitiva, chapinha japonesa, retexturização, realinhamento térmico, realinhamento celular. Trata-se de uma técnica que alisa por até seis meses e que exige manutenção periódica. Os ativos usados são tioglicolato de amônio ou hidróxidos, como de sódio, de guanidina, de amônio e de lítio. O que muda é a finalização. Dependendo do fabricante e do ativo alisante, o fluído protetor pode ou não ser hidratante. Antes de fazer, a cliente deve ficar três dias sem lavar a cabeça, pois a oleosidade protege o couro e evita ardência. Após o alisamento, é válido aguardar quatro dias antes de lavar.
RECONSTRUTORES – Produtos formulados com proteínas de origem animal (colágeno, elastina, queratina e seda) ou vegetal (aveia, soja, trigo e amêndoa), protegem e condicionam a fibra capilar.
REDUÇÃO DE VOLUME – Pode ser atingida com corte, bons finalizadores ou química. No primeiro caso adotam-se técnicas de texturização, como os desfiados e repicados. O cabelo submetido a produtos com resíduos plásticos ou lauril sulfato de sódio fica com volume incontrolável. Nesse caso deve-se fazer uma limpeza e, quadno necessário, alisamento ou relaxamento.
REESTRUTURAÇÃO – Também chamada hidratação térmica, cauterização ou queratinização. Através de uma fonte de calor, produtos com queratina penetram na fibra do fio e “tapam os buracos” causados por agressões externas. O tratamento não deve ser feito em fios em bom estado, pois a queratina em excesso pode deixá-los quebradiços. Cada fabricante tem uma maneira diversa de conduzir o processo. Na cauterização ou hidratação utiliza-se a chapinha como fonte de calor. Na queratinização, pode ser usado o secador ou a chapinha.
REFLEXO – Método de clareamento que ilumina o visual. O jeito mais comum de fazer é o das mechas separadas em tiras de papel térmico, usando pó descolorante e água oxigenada. A aplicação em geral não começa na raiz, deixando a base mais escura, unindo-se as pontas numa continuidade natural.
REFLEXO AO CONTRÁRIO – Também chamado de reflexo invertido, como o próprio nome diz, utiliza a mesma técnica do convencional, só que para escurecer os fios. É usado para disfarçar os fios brancos ou em cabelos muito claros, que ganham destaque com mechas escuras. Também serve para escurecer um pouco o cabelo que foi clareado demais pelo excesso de reflexos anteriores. Nesse caso, pode ser feito um reflexo com papel laminado e coloração nos tons castanho-dourado, castanho-claro-dourado ou louro-escuro-dourado.
RELAXAMENTO DE ONDAS – Técnica para alargar o ondulado do cabelo crespo ou supercrespo e reduzir volume, com utilização do mesmo alisante do recondicionamento térmico e do amaciamento. O que diferencia essas três técnicas é a maneira de aplicar a química. Esta depende das orientações do fabricante e do que determina o teste de mechas.
REPIGMENTAÇÃO – Técnica que devolve a cor ao cabelo, usada quando há excesso de descoloração, para evitar que o tom fique diferente do desejado ao fazer uma coloração. Um cabelo exageradamente descolorido pode, ao receber uma tintura castanha, ficar esverdeado ou acinzentado e opaco. A repigmentação é feita com o pigmento puro. No caso citado acima, por exemplo, deve ser colocada uma cor quente, como vermelho ou acobreado.
SAL – Na formulação de xampus, o sal (cloreto de sódio) tem a função única de ajustar a viscosidade, sendo um espessante. A orientação de que ele é prejudicial aos cabelos é um mito do mercado. Existem diversos estudos que comprovam que, na dosagem correta, o cloreto de sódio não causa qualquer dano aos fios, até porque o tipo aplicado nos cosméticos apresenta alto grau de pureza. Logo, em baixas concentrações, ele não interfere nas madeixas e dissolve-se facilmente na água, sendo retirado completamente dos cabelos durante o enxágue. Há uma tendência de substituição do cloreto de sódio nas fórmulas de xampus mais modernos por novos agentes espessantes. Estes, além de aumentarem a viscosidade do produto, fornecem atributos como hidratação, suavidade e condicionamento, entre outros.
SEBORREIA – Veja Caspa e Dermatite Seborréica.
SECADOR – Acelerar o processo de secagem sem agredir os cabelos agora é possível devido à aplicação de matérias-primas, como a turmalina, e avançadas tecnologias, como íons positivos e negativos, e nanotecnologia. É importante conhecer a função desses diferenciais que se encontram entre os diversos modelos do segmento, com potências que vão até 2400 watts, muitas vezes combinando mais de uma tecnologia no mesmo aparelho. Há modelos com turmalina, mineral que potencializa a ação dos milhões de íons negativos (entre 67 e 75 milhões por cm³), diminuindo a eletricidade estática dos fios e deixando os cabelos mais saudáveis, macios e brilhantes. Alguns aparelhos têm grade de cerâmica que, aquecida, emite raios infravermelhos, capazes de secar os fios de dentro para fora e evaporar rapidamente a umidade, deixando os cabelos naturalmente hidratados e com maior reflexão da luz. Outra tecnologia é o Led (sigla do nome inglês Light Emitting Diode), que é uma luz azul, fria e natural, com propriedades antibacterianas e hidratantes, que atua na revitalização dos fios. Já os secadores com íons emitem mais de 67 milhões de íons negativos por cm³ e conferem mais brilho, maciez e hidratação. Os aparelhos com nanotecnologia nanox clean reduzem as bactérias e fungos presentes no ar. Já aqueles que apresentam nanopartícula de turmalina emitem ondas infravermelhas, deixando o cabelo brilhante e sedoso. E encontram-se ainda secadores climatizados, adaptáveis às condições climáticas, que liberam maior ou menor quantidade de átomos conforme a umidade do ar, combatendo o frizz.
SELAGEM TÉRMICA – Recurso empregado para recuperar a beleza do cabelo que passa por química. Já que ela destrói partículas de queratina, a meta é preencher as falhas com produto selante, que derrete e cola as escamas do fio.
SILICONE – São cerca de 100 os tipos de silicone usados na área cosmética. Em produtos para cabelo, dão brilho e maciez. Entre os tipos estão o ciclometicone – silicone de baixo peso molecular, encontrado em leave-ins, condicionadores, máscaras e pomadas para cabelos finos, pois são voláteis, ou seja, não deixam o fio pesado; o dimeticone copoliol – silicone solúvel em água encontrado em xampus, géis e condicionadores, cuja principal característica é formar bem o cacho; o silicone amínoco – pode ser usado em todos os tipos de cabelo, quando o objetivo é torná-lo ultraliso, e se for do tipo de baixo peso molecular, ajuda a fixar o pigmento da coloração, é encontrado principalmente em linhas para cabelos coloridos; e o dimeticone – gomas de silicone encontradas em reparadores de pontas.
SPRAY FIXADOR – Fórmula de fixação capilar líquida envasada sob pressão (aerossol). Pode apresentar diversas forças de fixação, da modelagem suave ao efeito de esculpir (penteados temáticos).
STYLING (fala-se istáilin) – “estilizando”, em inglês. É um termo muito utilizado pelos estilistas/visagistas, principalmente na hora de cortar e finalizar um corte. É dar estilo e personalidade ao cliente de acordo com o formato do rosto, do pescoço e dos ombros, além de temperamento, e principalmente informar o cliente sobre produtos para dar acabamento no cabelo e como fazê-lo.
SUN KISSED – Do inglês, lê-se sãn quissed, e quer dizer “beijado pelo sol”. Diz-se do clareamento de mechas bem fininhas concentradas no comprimento e nas pontas. O objetivo é imitar aquele efeito de fios naturalmente queimados pela luz solar. É realizado com pó descolorante e água oxigenada, aplicados com auxílio do plaquete.
TEMPO DE PAUSA – A partir do diagnóstico do cabelo, o profissional deve fazer a aplicação da química (coloração, definitiva, relaxamento, cauterização e até mesmo a hidratação), respeitando o tempo estipulado pelo fabricante do produto.
TERMOATIVADORES – Produtos que têm seus princípios ativos acionados pelo calor, como chapinha, secador e babyliss. Aquecidos, formam uma película nos fios, protegendo-os da alta temperatura.
TESOURA DENTADA – Ferramenta que, dependendo da técnica e da maneira de cortar, desfia os fios, cria textura, dá ou tira volume. Tem uma lâmina irregular, com dentes em versões variadas. Pode ser usada tanto em lisos quanto em crespos, desde que o profissional conheça bem o instrumento.
TESTE DE MECHA – Permite verificar a resistência e a elasticidade do cabelo. É fundamental para evitar a quebra durante alisamentos ou relaxamentos. Deve-se separar uma seção fina na região da nuca e numa área mais exposta a agressões, como acima da orelha. Aplicar o produto conforme as indicações do fabricante. Após retirá-lo, deve-se tensionar a mecha. Se ela partir, não se deve fazer a química.
TINTURA – Veja coloração permanente.
TIOGLICOLATO – O tiolglicolato de amônio é um ativo que age nas camadas internas do fio, atuando nas ligações químicas que são responsáveis por sua forma. Ao aplicá-lo sobre os cabelos, ele quebra as ligações de cistina, então modelam-se os cabelos como desejado (pode-se usar o pente para alisar os fios ou bobes para cacheá-los) e logo depois é necessário neutralizar a reação, momento em que as ligações são restabelecidas e a estrutura do fio é alterada definitivamente, mantendo a forma trabalhada durante o processo. Por conter moléculas maiores que os hidróxidos, o tioglicolato alisa menos e, consequentemente, a agressão aos fios é menor. O tioglicolato de monoetanolamina e o tioglicolato de etanolamina são exatamente a mesma molécula, que pode ser descrita das duas formas. Ele age da mesma maneira que o amônio, com menos força de alisamento e menor dano à fibra capilar.
TONALIZANTE – Coloração semi-permanente em que os pigmentos são depositados na superfície do fio, em vez de penetrar em seu interior, como acontece com as permanentes. A fórmula pode ou não conter amônia ou água oxigenada em baixa concentração. Serve para clarear em até dois tons ou realçar a cor. Por colorir apenas a parte externa, desbota mais rapidamente que uma tintura convencional, em média, em 20 lavagens. É o mais indicado para quem faz alisamento, pois agride menos os fios.
TONI&GUY – Os irmãos Toni e Guy Mascolo fundaram a rede Toni&Guy em 1963, na cidade de Clapham, ao sul de Londres, quando ainda eram adolescentes. Herdaram o talento do pai, Francesco, um reconhecido profissional. Extremamente conceituado, na profissão, Guy, falecido em 2009, criou looks com formas geométricas que serviram de influência aos cabeleireiros na década de 1960. Na década de 1980, a dupla abriu sua academia de formação e especialização de cabeleireiros e lançou a linha de produtos TIGI. Nos últimos anos, os filhos de Toni Mascolo, Sacha e Christian, juntaram-se à empresa e desempenharam papéis nas áreas da educação e a imagem, trazendo ideias para a próxima geração. Para este fim, lançaram uma cadeia de salões, a Essensuals. O sucesso de Toni&Guy é baseado em um compromisso com a educação e formação contínua, utilizado nas academias em todo o mundo.
UMIDIFICADOR – Finalizador que devolve a umidade a fios anelados e assenta volumosos. Geralmente à base de gel, hidrata sem deixar o cabelo pesado, ajuda a modelar e definir cachos. Pode produzir efeito molhado, aumentando o brilho dos fios. Usado antes da escova, facilita o penteado.
VIDAL SASSOON – Hairstylist de 82 anos que possui uma trajetória profissional de grande relevância para o mundo da coiffure. Sua carreira começou com a abertura de seu primeiro salão, montado em uma pequena sala no terceiro piso de um prédio na Bond Street, Londres. Lá ele pôde experimentar novos estilos e técnicas de corte. Em 1963, apresentou ao público sua primeira grande criação: o corte bob (curto e angular, cortado em um plano horizontal). Mais tarde ficou famoso também pelo Five-Point Cut. Alguns anos depois, Sassoon emprestou seu nome a uma rede de salões que leva seu próprio nome e hoje é referência em cortes geométricos, sua marca profissional – a Sassoon Academy é tida como um dos principais centros de formação de profissionais cabeleireiros do mundo, na qual a funação do hairstylist é revelar a beleza individual dos clientes por meio da geometria, com cortes e cores que interagem harmonicamente com a estrutura óssea, o formato do rosto e o estilo do cliente. Tido como um diamante multifacetado, é considerado o Picasso dos cabelos. Vidal participou de eventos importantes: foi o cabeleireiro oficial dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, e recebeu cinco mil dólares para realizar o corte de Mia Farrow no filme O Bebê de Rosemary.
VISAGISMO – Derivado do francês visage (rosto), o termo foi criado em 1936 pelo cabeleireiro parisiense Fernand Aubry. De acordo com Phillip Hallawell, no livro Visagismo (Editora Senac), é a arte de embelezar ou transformar o rosto, usando cosméticos, tinturas e cortes de cabelo. O visagista analisa cuidadosamente os ângulos da face, o tom de pele, o formato da boca, das sombrancelhas, do nariz e dos olhos para criar o melhor corte ou penteado, fazer a maquiagem adequada ou escolher a coloração certa. Por exemplo: um rosto largo pode parecer mais fino com corte desfiado nas laterais.
XAMPU – Formulado com tensoativos, tem por objetivo limpar o cabelo. Para oleosos contém tensoativos mais potentes, enquanto nos indicados para fios secos, essas substâncias são mais delicadas para não retirar a oleosidade natural. Mas há algum tempo a indústria percebeu que isso não basta. Tratou de desenvolver xampus para cabelos tingidos, que evitam a perda de pigmentos durante a lavagem; com filtro solar, contra o desbotamento de naturais coloridos; hidratantes, que condicionam ao mesmo tempo que limpam; e até antiamarelamento, para quem decide assumir os brancos. Cabelos secos devem ser lavados duas a três vezes por semana, oleosos diariamente e mistos dia sim, dia não.
XAMPU ANTIRRESÍDUO – Remove impurezas do couro cabeludo, como sal marinho, vestígios de cosméticos e de finalizadores que se acumularam ao longo do tempo, deixando o cabelo pesado, sem vida e com aspecto de sujo. O mais indicado é passar uma vez por semana, se o uso de finalizadores for freqüente ou se houver intenso contato com agentes externos, como sal, cloro, poluição e poeira. Em casos diferentes é suficiente aplicar somente uma vez por mês. Outra utilidade é usar para potencializar o resultado da hidratação que será feita em seguida.
ZIGUEZAGUE – O ziguezague é normalmente utilizado para não marcar os cabelos durante um corte, mechas/coloração ou escova. É frequentemente usado para realização de cortes assimétricosou programados. Na coloração o profissional pode dar efeitos na execução de mechas e reflexos, principalmente se o corte for assimétrico. É também normal dividir os cabelos em ziguezague na hora de fazer escova, evitando assim as divisões marcadas.
amei, amei . amei.
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